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14/11/2017 às 14:28
por Redação
Atualizado 14/11/2017 às 14:35
Desde meados de outubro de 2017, a fumaça de queimadas vindas de Punjab e Haryana surgiram pelo norte da Índia e do Paquistão. Com a chegada do tempo mais fresco em novembro, a fumaça, misturada à neblina, à poeira e à poluição industrial favoreceram a formação de uma neblina grossa. Além disso, a falta de vento, que normalmente ajuda a dispersar a poluição do ar, piorou o problema por alguns dias em novembro.
A imagem abaixo captada no dia 7 de novembro de 2017 pelo satélite Aqua/MODIS (Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer), operado pela NASA, mostra a neblina que cobria a região.
Esta outra imagem, também captada pelo sensor MODIS do satélite Aqua representa a profundidade ótica do aerossol, uma medida de quantas partículas em suspensão afetaram a reflexão e absorção de luz pela atmosfera. As cores acobreadas indicam densidade e poluição, que foram maiores em cidades como Lahore, Nova Deli, Lucknow.
Uma outra forografia, captada no dia 8 de novembro de 2017 pelo satélite Terra/MODIS (também operado pela NASA) mostra camada de neblina grossa que ainda permanecia na região.
Em Nova Deli,a poluição ficou acima do limite considerado seguro. No dia 8 de novembro de 2017, um sensor de qualidade do ar na embaixada dos Estados Unidos registrou um índice máximo de 1,010 – nível extremamente perigoso. Valores de 0 a 100 são considerados aceitáveis.
As autoridades de locais fecharam escolas, proibiram a entrada de caminhões na cidade, pararam projetos de construção e aumentaram o preço dos estacionamentos para diminuir o uso de automóveis. A Associação Médica da Índia declarou situação de emergência devido ao grande número de pessoas nos hospitais com problemas respiratórios.
No dia 13 de novembro de 2017, o serviço de meteorologia do governo da Índia indicava situação de "atenção" para a formação de nevoeiros no norte do país.
Veja o que aconteceu no dia 8 de novembro de 2017, próximo a Nova Deli, devido à poluição. As imagens são do National Geographic.
Colaborou neste texto a estagiária Amanda Sampaio.
Conteúdo original em: http://earthobservatory.nasa.gov
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