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Semana instável e com temperaturas mais baixas no Sudeste

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Foto de Vanessa Gehm, Belo Horizonte (MG)

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Foto de Vanessa Gehm, Belo Horizonte (MG)

 

Nos próximos dias, uma área de baixa pressão atmosférica dará origem a um ciclone, que irá aumentar as condições para chuva no centro-sul do Brasil, inclusive na Região Sudeste, que já enfrenta vários dias de tempo seco.


No início da próxima semana, a área de baixa pressão já deve provocar chuva em áreas do Sul do país, mas é a partir do dia 8 de junho, quarta-feira, que ele passa a exercer influência também sobre São Paulo e até em áreas do estado de Mato Grosso do Sul.

 

A chuva vai se espalhar sobre grande parte do Sudeste. Volta a chover em todos os estados, inclusive em áreas que não registram chuva significativa há muitos dias. 

 

SP e RJ com chuva e queda de temperatura nos próximos dias


Possível formação de ciclone subtropical

Alguns modelos meteorológicos indicam que o ciclone que irá atuar entre a costa do Sul e Sudeste na próxima semana terá características subtropicais, no entanto, é necessário aguardar mais alguns dias para que essa previsão se confirme.


Diferentemente dos ciclones extratropicais, os ciclones subtropicais não estão associados a frentes frias. O centro dos ciclones subtropicais é mais quente do que a atmosfera ao redor, o que deixa o tempo mais instável e aumenta as condições para ocorrência de tempestades severas.

 

Saiba o que é um ciclone tropical, subtropical e extratropical

 

Veja a imagem abaixo, gerada pelo modelo meteorológico ECMWF (Europeu), com a previsão para a noite do dia 9 de junho.

 

baixa


Mar agitado e ressaca

Caso a previsão do ciclone subtropical se confirme, é muito provável que haja agitação marítima na costa do Sudeste. Além da atuação do ciclone, a Lua Nova, prevista para o dia 10 de junho, também aumenta o risco de mar agitado e de ressaca, principalmente nas costas de São Paulo e Rio De Janeiro


Com a Lua Nova, a força gravitacional da Lua combinada com a do Sol cria amplitudes maiores da maré (ou seja, marés altas maiores que a média e marés baixas menores do que a média – o mar avança/recua mais em relação à faixa de areia). Tudo isso combinado a um possível ciclone subtropical, aumentaria muito o risco de ressaca.

 

Leia também: Entenda como funciona a maré

 

 

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