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Boa parte do Brasil está com pouca chuva e longa estiagem, mas esse não foi o caso em duas capitais da Região Norte do Brasil.
Belém (PA) teve recorde histórico de chuva para o mês de agosto
Em Belém (PA), de acordo com a estação convencional do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), o acumulado do mês de agosto foi de 298,6mm e isto é mais do que o dobro da sua Climatologia do mês (134,8mm).
Com esse valor, Belém teve o agosto de 2021 como o mais chuvoso da sua história, desde 1944, ou seja, em 77 anos. Salienta-se que nos anos de 1946, 1947, 1948, 1965, 1966 não foram divulgados os dados de chuva no mês de agosto. Assim, desde 1964 há dados sequenciais nessa estação e agosto de 2021 foi o mais chuvoso, pelo menos, dos últimos 57 anos.
Manaus (AM) também teve o agosto mais chuvoso da sua série histórica
A situação se repete na capital amazonense. Pela estação convencional do INMET, neste mês de agosto Manaus(AM) registrou 170,8 mm, o que representa mais do que o dobro da sua climatologia mensal, que é de 64,3mm. E esse já é o agosto mais chuvoso da sua história, em 96 anos, desde 1925. Antes era agosto de 2004 (com 141,3mm).
Tendência para os primeiros dias de setembro na Região Norte
A precipitação voltou a se espalhar pela região, depois de quase quatro meses, choveu pelo Tocantins, ainda de forma irregular, mas alguns municípios receberam acumulados mais expressivos, como é o caso de Esperantina, com 70 mm e Santa Fé do Araguaia com 11 mm, de acordo com os dados do Cemaden.
A chuva continua volumosa nesta semana com risco de temporais entre o Tocantins e o Pará, inclusive em Belém, por conta das instabilidades tropicais e a combinação de calor com umidade. Já no oeste do Amazonas e no Acre, a previsão é de pancadas irregulares, mas ainda com risco de trovoadas. Há previsão de chuva forte em Manaus até a próxima segunda-feira (06).