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Belém quer ser exemplo de cidade sustentável

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Como o município de Belém pode se tornar exemplo de cidade sustentável na Agenda 2030?

 

Idealizado pela International Rivers, urbeOmnis e GT Infraestrutura, webinário “Belém 2030: localizando os ODS no ambiente urbano” reunirá especialistas e governantes no dia 19 de outubro, às 16h, e faz parte da programação do Circuito Urbano 2022

 

 

Como o município de Belém pode se tornar exemplo de cidade sustentável na Agenda 2030?

 

Na quarta-feira, 19 de outubro, às 16h, acontece o webinário “Belém 2030: localizando os ODS no ambiente urbano” que irá discutir como a Agenda 2030 da ONU, especificamente os temas de cidades sustentáveis e redução de desigualdades, vêm sendo trabalhada na cidade e município de Belém.

 

Realizado pela International RiversurbeOmnis e GT Infraestrutura, o evento faz parte da programação do Circuito Urbano 2022, iniciativa da ONU Habitat Brasil, e será transmitido de forma gratuita no canal do Youtube do Circuito Urbano.

 

Com participações de especialistas na região, como a professora Ana Cláudia Cardoso, da Universidade Federal do Pará, o Henrique Frota, do Instituto Pólis, e do atual Prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, o evento busca provocar discussões e articulações entre governantes, pesquisadores e organizações da sociedade civil sobre a Agenda 2030 no município, especificamente sobre a implantação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 10 (Redução de Desigualdades) e 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis).

 

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são uma agenda mundial adotada durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável em setembro de 2015, composta por 17 objetivos e 169 metas a serem atingidos até 2030.

 

“Este é um debate essencial quando falamos sobre a preservação da Bacia Amazônica. Belém é uma das principais cidades amazônicas e precisa se tornar um exemplo na busca de soluções para a redução das desigualdades e sustentabilidade urbana. Não é possível fazer a implementação da Agenda 2030 sem a participação de todos os atores envolvidos no município. Por isso, trazemos para este evento as visões e propostas da academia, de especialistas das comunidades de base, dos governantes e, principalmente, a participação da sociedade civil, para que possamos juntos construir propostas integradoras para o desenvolvimento sustentável das cidades, com objetivos e metas claras.”, explica Flávio Montiel, Diretor Interino da International Rivers no Brasil.

 

 

“A realidade da Amazônia sempre foi projetada de fora para dentro. Sucessivos planos de desenvolvimento ignoraram completamente a população local, os conhecimentos tradicionais e mesmo a academia pujante das universidades da região. Pensar os ODS em relação às cidades amazônicas, como eles se assentam e podem ser apropriados pela sociedade e pelos governantes é um grande desafio”, afirma Cláudio Oliveira, da secretaria executiva do GT Infra

 

Ele ressalta que a população vive majoritariamente nas cidades, lembrando que Belém e Manaus são grandes metrópoles, mas também temos que entender o poder de atração das cidades médias que atuam como nós de uma rede de serviços e têm papel primordial no contexto amazônico. “O diálogo e a articulação da sociedade, da academia e do poder público são os únicos caminhos possíveis".

 

Fabio Ferraz, fundador e diretor executivo da urbeOmnis, complementa: “A ação local é fundamental para implementação da Agenda 2030 e para consecução dos ODS. ‘Não deixar ninguém para trás’, como preconiza a agenda, implica na responsabilização conjunta de atores multiníveis desde o internacional até o local e comunitário. Nesse sentido, os 17 ODS com as suas 169 metas se tornam uma língua comum a ser utilizada para que todas as instituições atuem conjuntamente no enfrentamento dos desafios de desenvolvimento sustentável. Por outro lado, acho importante apontar que a maioria dos temas e as metas trazidos pela Agenda e pelos ODS não são novos para os municípios, mas são reorganizados, reformatados e ganham importância pelo conjunto. Em especial, o ODS 11 que busca tornar as cidades mais inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis tem um papel-chave em todo o processo de localização da Agenda já que espacializa no ambiente urbano todos os demais objetivos, seja pela gestão social e econômica, seja pela gestão dos sistemas urbanos (de mobilidade, de habitação, de espaços públicos), seja pelas questões ambientais e de mudanças climáticas.” 

 

 

Belém 2030: localizando os ODS no ambiente urbano

 

 

Serviço:

Data: 19 de outubro de 2022

Horário: 16h às 18h (Horário de Brasília)

Local: Transmissão ao vivo no canal de Youtube do Circuito Urbano

 

 

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