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Desastres climáticos e hídricos mataram 2 milhões em 50 anos

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Em abertura do Congresso Meteorológico Mundial, a Organização Meteorológica Mundial, OMM, um dos órgão das Organizações das Nações Unidas, ONU, apresentou balanço total de mortes e prejuízos econômicos de eventos climáticos nos últimos 50 anos. Na América Latina, 61% das tragédias  envolveram inundações. As secas causaram 95% das mortes na África.

 

Entre 1970 e 2021, foram registrados 11.778 desastres climáticos e hídricos, que resultaram em 2 milhões de mortes e US$ 4,3 trilhões em perdas econômicas. Os dados são da Organização Meteorológica Mundial, OMM.

 

Segundo o levantamento, mais de 90% das mortes ocorreram em países em desenvolvimento. A agência destaca que sistemas de alerta precoce e o gerenciamento de desastres reduziram as perdas humanas nos últimos anos.

 

 

Foto: Ivinhema (MS), por Valdeci Sebastião da Silva

 

 

US$ 115,2 bilhões em perdas econômicas na América Latina


Os dados revelam que 39% do impacto econômico ocorreu nos Estados Unidos, chegando a US$ 1,7 trilhão no período analisado. Nos países menos desenvolvidos, o custo dessas tragédias ambientais é desproporcionalmente alto em relação ao tamanho das economias.

 

Na América do Sul, a OMM contabilizou 943 desastres relacionados a eventos climáticos e hídricos. Cerca de 61% deles foram inundações. No total, os desastres causaram 58.484 mortes e US$ 115,2 bilhões em perdas econômicas.

 

 

“Avisos antecipados salvam vidas.”


O estudo foi apresentado no Congresso Meteorológico Mundial, que começou na segunda-feira, 22 de maio. O evento busca estabelecer um diálogo de alto nível sobre a aceleração e ampliação das ações para garantir que os serviços de alerta precoce cheguem a todos até o final de 2027.

 

O secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, disse que o ciclone Mocha, que causou devastação generalizada em Mianmar e Bangladesh, é um exemplo de como “as comunidades mais vulneráveis” sofrem os maiores impactos dos desastres climáticos.

 

Ele disse que os alertas precoces garantiram que as taxas de mortalidade fossem bem menores que as registradas em eventos climáticos anteriores nesses dois países. De acordo com o chefe da OMM, “avisos antecipados salvam vidas.”

 

As mortes registradas em 2020 e 2021, chegando a um total de 22.608, indicam queda na mortalidade em relação à média anual da década anterior. As perdas econômicas aumentaram, a maioria delas atribuídas à categoria de tempestade.
 

Na África, o total de catástrofes chegou a 1.839 entre 1970 e 2021. Eles causaram 733.585 mortes e US$ 43 bilhões em prejuízo para a economia. As secas foram responsáveis por 95% das mortes relatadas.

 

 

Fonte: ONU News

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