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Nuvens carregadas vão continuar crescendo sobre o Estado de São Paulo no decorrer da semana. A situação é de atenção para temporais, risco de alagamento e de transbordamento de rios e córregos.
Nuvens carregadas que se formaram sobre o Mato Grosso do Sul avançaram sobre o oeste de São Paulo na noite de segunda-feira e voltou a chover com moderada a forte intensidade, pela segunda vez no mesmo dia.
Mas a chuvarada não é de frente fria. O ar continua quente e abafado.
A presença de áreas de baixa pressão atmosférica entre o Sul do Brasil, o litoral e o norte da Argentina influenciam também o estado de São Paulo. A baixa pressão força uma concentração de umidade e de calor, o que facilita o crescimento e a permanência de nuvens carregadas por todo estado.
Risco de transbordamento de córregos
Na capital, ainda há risco de transbordamento de córregos no decorrer da semana. O Mirante de Santana, na zona norte, registrou a maior quantidade de chuva para fevereiro desde 2011. Como choveu muito na semana passada, o nível dos córregos está alto e é mais fácil ocorrer o extravasamento, mesmo sem uma chuva muito intensa.
Em Rancharia choveu 84,2 mm entre 9 horas do dia 21 e 9 horas do dia 22 de fevereiro. Este foi o maior volume de chuva no Brasil neste período, segundo o Inmet
A tarde de 22 de fevereiro foi a mais fresca no mês na cidade de São Paulo com temperatura máxima de 24,2°C.
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Semana instável
A baixa pressão vai manter São Paulo com nuvens carregadas por quase toda da semana e no próximo fim de semana, uma frente fria deve chegar ao litoral paulista. Várias regiões no estado, poderão acumular cerca de 100 mm de chuva nesta última semana de fevereiro