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Clima e Previsão do Tempo

Queimadas caem quase 50%, mas seca pode mudar cenário

Focos de queimadas caíram quase 50% em relação a 2024, mas período crítico começa em junho, com risco alto para Amazônia, Cerrado e Pantanal.

Guilherme Borges

19/05/2025 às 17:31

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Imagem da notícia Queimadas caem quase 50%, mas seca pode mudar cenário
Fonte:GettyImages

O Brasil acumula 11.303 focos de queimadas entre de janeiro e 19 de maio de 2025, segundo dados de monitoramento por satélite. Esse número é consideravelmente menor que o registrado no mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 20.793 focos, o que representa uma redução de 45,6%.

Apesar da queda expressiva em relação a 2024, o histórico recente mostra que os números tendem a subir nos próximos meses, especialmente com a intensificação do período seco no Centro-Oeste e na Amazônia.

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2024 foi um ano crítico

O ano de 2024 terminou com um total alarmante de 278.299 focos de queimadas no país. Esse foi um dos maiores volumes dos últimos anos e concentrou-se especialmente na Amazônia e no Cerrado.

O Pará liderou isoladamente o ranking, com 56.070 focos, o equivalente a 20,1% do total nacional. Na sequência veio Mato Grosso, com 50.551 focos (18,2%), seguido pelo Amazonas, com 25.499 focos (9,2%), e pelo Maranhão, com 22.879 focos (8,2%).

Também chamam atenção os números expressivos em Tocantins (17.251 focos), Mato Grosso do Sul (13.041) e Minas Gerais (11.787), reforçando o quanto as queimadas têm impactado tanto os biomas Amazônia quanto Cerrado.

Fonte: BDqueimadas.

Fonte: BDqueimadas.

Queda expressiva, mas desigual em 2025

Até 19 de maio de 2025, os focos de queimadas estão significativamente mais baixos em praticamente todos os estados que lideraram o ranking no ano passado.

Mato Grosso, que fechou 2024 com mais de 50 mil focos, soma até agora 1.559 focos, o que representa 13,8% do total nacional no período. A Bahia, que terminou 2024 fora dos seis estados com mais queimadas, aparece agora na segunda posição, com 1.288 focos (11,4%), indicando uma piora relativa.

Na sequência aparecem Tocantins (926 focos), Maranhão (906 focos), Roraima (884 focos) e Pará (676 focos). Todos esses estados registram quedas significativas em comparação com os valores anuais de 2024, mas permanecem entre os principais focos do problema neste início de 2025.

Fonte: BDqueimadas.

Fonte: BDqueimadas.

O pico ainda está por vir

Apesar da redução atual, o período mais crítico para as queimadas no Brasil começa justamente nos próximos meses, a partir de junho, e se estende até setembro, podendo, em alguns anos, avançar até outubro, dependendo do atraso das chuvas de primavera. Esse intervalo corresponde à estação seca em grande parte do país, principalmente no Centro-Oeste, Norte, interior do Nordeste e no Sudeste.

A combinação de calor intenso, baixa umidade do ar, vegetação seca e ventos fortes cria um ambiente extremamente propício para a propagação de incêndios florestais, tanto os acidentais quanto os provocados por ação humana. É exatamente nesse período que biomas como Amazônia, Cerrado e Pantanal registram os maiores números de focos de queimadas no ano.

Os dados de 2024 deixam esse cenário muito claro, com a maioria dos focos concentrados no segundo semestre. Isso significa que, apesar dos números mais baixos até agora em 2025, o risco tende a aumentar de forma significativa nos próximos meses.

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Por que os números caíram?

Entre os fatores que ajudam a explicar a queda até agora em 2025 estão as condições climáticas um pouco menos favoráveis à propagação do fogo em algumas áreas, ações de fiscalização mais pontuais e o impacto do fim do El Niño, que havia agravado o clima seco em 2024 principalmente no inicio do ano.

Atenção segue no radar

A redução até agora em 2025 é uma boa notícia, mas não significa que o problema está resolvido. Historicamente, é no segundo semestre que os números disparam, e o monitoramento precisa continuar constante.

Se as condições de seca se intensificarem, como costuma acontecer entre junho e setembro, os focos de queimadas podem rapidamente se aproximar dos patamares críticos observados em 2024.


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