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    Parabéns, Belém!

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    4 min de leitura

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    Colaborou Thaís Teixeira

     

    Belém, capital do Pará, comemora 400 anos neste 12 de janeiro de 2016. Dentre as capitais brasileiras, é que a que tem a maior média anual de chuva, cerca de 2900 mm, e um dos maiores do Brasil, de acordo com o levantamento de médias Climatológicas do Instituto Nacional de Meteorologia, do período de 1961 a 1990.

    A capital do Pará está localizada ligeiramente ao sul da linha do Equador e como toda região de clima tropical, é quente e úmida. Chove em Belém quase todos os dias do ano, em geral no fim da tarde. Marcar encontros “antes ou depois da chuva” é parte do folclore e do cotidiano da população.

    Conheça um pouco da história de Belém. 

     

     

     

    A guardiã da foz do Amazonas

    Belém foi fundada em 12 de janeiro de 1616 pelo capitão mor Francisco Caldeira Castelo Branco com o objetivo de proteger a foz do rio Amazonas contra os holandeses e ingleses. O capitão construiu o Forte do Presépio hoje, conhecido como Forte do Castelo que fica na margem direita da foz do rio Guamá, local estratégico para conquistar, ocupar, explorar e proteger o rio Amazonas. Logo após veio o colégio e a igreja onde os jesuítas formaram o núcleo original da cidade que se chamou Santa Maria de Belém do Grão-Pará.

     

    Entre 1835 e 1840, a cidade teve uma revolução, a Cabanagem, onde o povo realmente tomou o poder. A revolução, única no Brasil e na América Latina teve esse nome porque os combatentes moravam em cabanas e eram pessoas humildes.

    No fim do século XIX e início do século XX, muitos imigrantes de diferentes países chegaram ao estado do Pará com intuito de desenvolver a agricultura na zona bragantina e foi onde os japoneses transformaram o estado num dos maiores exportadores do mundo de pimenta do reino.

     

     

     

     

    Mercado Ver-o-Peso

    Em 1627, uma grande feira ou mercado a céu aberto se tornou um dos maiores pontos de abastecimento da cidade de Belém. O Mercado Ver-o-Peso de Belém ganhou esse nome de Ernesto Cruz, ou “Casa de Haver Peso” por Antonio Baena, pois ali os portugueses implantaram uma espécie de alfândega, onde fiscalizavam e tributavam pelo peso as mercadorias embarcadas e os impostos eram recolhidos para a Câmara de Belém.

    Localizado na Avenida Boulevard Castilho Franca, Cidade Velha, às margens da baía do Guajará, o Ver-o-Pedo não comportava todo fluxo de pessoas e artigos para compra e teve que passar por uma reforma em 1908. Foi então inaugurado um segundo pavimento e outros pavilhões que foram construídos em ferro fundido e decorados artisticamente, passando a ser conhecido mais tarde como Mercado Francisco Bolonha, em homenagem ao engenheiro responsável pela obra. Hoje é um dos mercados públicos mais antigos do Brasil, ponto turístico e cultural da cidade de Belém.

    Apesar dos vários nomes ao longo da história, o “Ver-o-Peso” é o nome mais usado e conhecido do mercado.

    Considerado a maior feira ao ar livre da América Latina, o mercado do “Ver-o-Peso” abastece a cidade com todo tipo de alimentos e ervas medicinais do interior do estado, fornecidos principalmente através do rio que margeia. Foi candidato a uma das 7 Maravilhas do Brasil. Apesar de toda sujeira, mau–cheiro, poluição e barulho, o mercado ainda é cartão postal da cidade de Belém.

     

     

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