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Com a forte atuação da Alta Subtropical do Atlântico Sul sobre a Região Sudeste, não tem havido a formação de grandes áreas de instabilidade. Desde o início de fevereiro, toda a Região tem tido menos nebulosidade, menos chuva e mais calor. Os temporais que ocorreram nos últimos dias foram em pequenas áreas.
Com a diminuição da nebulosidade, a maioria das áreas do Sudeste está tendo um Carnaval com muito sol e temperaturas elevadas. O calor intenso já incomoda muita gente e a previsão é de que esquentar ainda mais.
Recorde de calor
O calor vai aumentar no Sudeste nas próximas 48 horas, pois a Região vai entrar numa situação pré frontal. Ventos quentes vão predominar trazendo o calor dos trópicos para o Sudeste. Além disso, as regiões litorâneas vão sentir o efeito do aquecimento adiabático provocado pela proximidade com as encostas da Serra do Mar. Nesta situação, o ar que é forçado a descer a Serra do Mar se aquece cerca de 1°C a cada 100 metros.
Cidades no litoral de São Paulo e do Rio De Janeiro poderão ter temperaturas próximas dos 40°C até a tarde de quarta-feira, 10 de fevereiro. A mesma coisa pode ocorrer do Espírito Santo e do norte de Minas Gerais na quinta e na sexta-feira.
As quatro capitais do Sudeste poderão registrar novos recordes de calor para 2016 até o fim da semana. Para São Paulo e Rio de Janeiro, a chance de bater o recorde de calor é maior nas tardes de terça e/ou da próxima quarta-feira. O Rio poderá chegar aos 40°C, sendo que a última vez que isto ocorreu foi no dia 28 de dezembro de 2015. Para Belo Horizonte e Vitória, a maior chance de novo recorde é na tarde de quarta ou de quinta-feira.
Confira os recordes de calor de 2016 das capitais do Sudeste, de acordo com as medições das estações meteorológicas convencionais do Instituto Nacional de Meteorologia
Rio de Janeiro: 39,2°C em 1 de fevereiro
Belo Horizonte: 33,7°C em 2 de fevereiro
Vitória: 35,6°C em 14 de janeiro
São Paulo: 33,6°C no dia 31 de janeiro e 1 de fevereiro.
Frente fria traz chuva para depois do Carnaval
A meteorologista Josélia Pegorim comenta sobre os efeitos da frente fria prevista para depois do Carnaval.
