Forte tufão avança sobre o Japão no fim de semana

15/09/2017 às 23:25
por Josélia Pegorim

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As rajadas de vento podem superar 200 km/h

Um grande tufão ameaça o Japão durante este fim de semana. Seu nome é Talim e equivale a um furacão de categoria 4 da escala Saffir-Simpson que vai até 5.

 

O tufão Talim é o sexto do ano a se formar sobre Pacífico Noroeste. O boletim meteorológico de 1 UTC de 16/9/2017 (22h de 15/09/2017 em Brasília) da Agência Meteorológica do Japão (JMA, na sigla em inglês) informou que o tufão se deslocava devagar para nordeste. O vento máximo próximo do centro era estimado em 80 nós, aproximadamente 160 km/h, com rajadas de 115 nós, cerca de 210 km/h.

 

O mapa elaborado pela JMA mostra a trajetória prevista do tufão até a tarde da segunda-feira, 18 de setembro de 2017.

 

Trajetória prevista do tufão Talim até 18/9/2017 (Fonte: JMA)

 

 

A imagem foi captada pelo satélite Terra/MODIS operado pela NASA quando o tufão Talim passava sobre o mar da China, às 10h15 local de 14 de setembro de 2017.

O Spectroradiometer de Imagem de Resolução Moderada (MODIS) no satélite Terra da NASA capturou esta imagem do Tufão Talim no Mar da China Oriental às 10:15 da hora local (02:15 UTC) em 14 de setembro de 2017.

 

Tufão Talim - imagem captada pelo satélite Terra/Modis - NASA em 14/09/17

 

 

Tufão é diferente de furacão?

Tufões e furacões são fenômenos meteorológicos idênticos, tempestades severas que se desenvolvem sobre águas oceânicas quentes. Estas tempestades são ciclones tropicais e recebem o nome de furacão no oceano Atlântico e no leste do Pacífico, e de tufão na porção noroeste do oceano Pacífico.

 

 

Curiosidade: número de tufões é maior do que o de furacões 

O número médio de tufões é maior do que a quantidade de furacões. Segundo as estatísticas da NOAA (Administração Oceânica e Atmosférica Nacional), dos Estados Unidos, em média, 17 tufões se desenvolvem por ano na bacia do oceano Pacífico Noroeste. A bacia do oceano Atlântico tem 6 furacões por ano, em média.

A maior atividade no Pacífico Noroeste é explicada pela maior área de águas quentes em relação a outras bacias oceânicas. A água quente do oceano, juntamente com o fraco cisalhamento do vento, são dois ingredientes fundamentais que alimentam e sustentam os furacões e tufões.

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