Madrugadas frescas em São Paulo

27/01/2020 às 11:36
por Josélia Pegorim

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Temperatura mínima desta segunda foi a segunda mais baixa do ano e do verão 2019/2020

Desde o sábado passado, 25 de janeiro, as tardes ficaram mais quentes em São Paulo e as madrugadas mais frescas. As madrugadas desta segunda, 27 e a ontem foram as mais frescas de 2020 até agora e também com as menores temperaturas do verão 2019/2020 que começou no dia 22/12/2019.

Pela medição do INMET - Instituto Nacional de Meteorologia - na estação meteorológica do Mirante de Santana, na zona norte da cidade de São Paulo, a temperatura mínima hoje foi de 16,5°C, a segunda menor deste verão e deste ano. A menor temperatura de 2020 e do verão 2019/2020 até agora foi de 16,2°C registrada na madrugada do domingo, 26 de janeiro.

A queda da temperatura está relacionada com a diminuição da nebulosidade durante as últimas noites. Desde o dia 25, o ar tem ficado mais seco sobre o estado de São Paulo, de forma geral. A diminuição da umidade no ar reduziu a nebulosidade e as condições para chuva.

A falta de nuvens durante o período noturno acentua a perda de calor na atmosfera que já ocorre naturalmente neste período. O céu com pouca nebulosidade à noite permite que o calor que foi sendo armazenado nas horas com sol durante o dia escape facilmente para o espaço. Esta perda de calor faz com que o ar perto da superfície esfrie. Isto acontece naturalmente após o sol se esconder no horizonte, porém, esta perda de calor é mais eficiente quando o céu à noite fica com pouca ou nenhuma nebulosidade.

Semana quente

A população da Grande São Paulo vai sentir bastante calor nesta última semana de janeiro. As tardes ficam mais quentes e a temperatura passa um pouco dos 30°C na capital paulista e a na maioria dos municípios da Grande São Paulo.

A madrugada desta próxima terça-feira, 28 de janeiro, ainda deve ser fresquinha na cidade de São Paulo, mas a partir da quarta, 29, a sensação de abafamento vai aumentar.

O que vai mudar a partir da quarta-feira é o nível de umidade no ar, que volta a aumentar. O ar mais úmido vai trazer a sensação de abafamento.

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