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7 mitos e verdades sobre a saúde no inverno

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Com a chegada da estação mais fria do ano, torna-se necessário redobrar os cuidados com a saúde, já que é no inverno que as doenças respiratórias costumam se propagar com mais facilidade. É também nesse período que as pessoas costumam optar por alimentos mais calóricos – e se a rotina de exercícios físicos não for seguida, o resultado pode ser alguns quilinhos a mais. “Muita gente acaba praticando menos atividades físicas nessa época do ano, por conta das baixas temperaturas. Neste momento, no qual muitos ainda estão em quarentena, o ganho de peso pode ser ainda mais acentuado com a chegada do inverno”, pontua o nutricionista esportivo e consultor da Via Farma, Rafael Félix.

 

Nessa época do ano, pratos ricos em gorduras, carboidratos e açúcares costumam estar mais presentes na mesa do brasileiro, mas, de acordo com o especialista, é preciso manter uma dieta saudável, para que a imunidade esteja fortalecida e preparada para enfrentar as quedas de temperatura. “O organismo passa por uma série de adaptações para manter seu equilíbrio durante o inverno, por isso, é importante estar atento às suas necessidades. Com a manutenção de uma rotina saudável, é possível passar por esses meses frios sem ser surpreendido por doenças infecciosas ou por quadros  inflamatórios, que também costumam se agravar nesse período”, explica Félix.

 

Para proteger a saúde nesse inverno, confira a lista de mitos e verdades que cercam o assunto, segundo o especialista:

 

O inverno aumenta a fome

 

Verdade. O organismo gasta mais energia para se manter aquecido durante os dias mais frios, por isso, há aumento na sinalização dos mecanismos de fome. Mas não é por isso que se torna permitido enfiar o pé na jaca e abusar dos carboidratos. Para compensar a maior necessidade energética, vale investir em fontes de gorduras boas, como oleaginosas, peixes, abacate, azeite de oliva, entre outros.

 

A sede diminui no inverno

 

Verdade. Em temperaturas mais frias, o corpo elimina menos água pelo suor, o que pode interferir na sensação de sede. Por outro lado, o organismo compensa aumentando a eliminação de água pela urina, o que significa que a necessidade de água continua sendo a mesma. Dessa forma, a ingestão de no mínimo 2 litros de água por dia deve permanecer mesmo no inverno, independentemente da sede.

 

Suplementos podem ajudar na imunidade

 

Verdade. Quando indicada por um especialista, a suplementação pode ser uma excelente opção para manter a saúde fortalecida no inverno. A vitamina D, por exemplo, pode entrar em déficit com a falta de sol, característica dessa estação do ano. O nutriente é essencial para o bom funcionamento imunológico, e pode ser recomendado caso o exame de sangue mostre deficiência. Além disso, também é possível contar com fórmulas naturais encontradas em farmácias de manipulação, como a combinação entre própolis verde, zinco, vitamina C e cogumelo Agaricus blazei, ingredientes que agem sinergicamente na manutenção do sistema imunológico e na prevenção  de gripes e resfriados.

 

O frio provoca gripe

 

Mito. A causa de gripes e resfriados são vírus e não o frio, embora as baixas temperaturas possam prejudicar o sistema de defesa respiratório, deixando o organismo mais vulnerável à ação desses antígenos. Para manter a imunidade fortalecida contra essas doenças, é preciso manter uma dieta bem equilibrada, com a ingestão necessária de proteínas e antioxidantes, advindos de vegetais e frutas (principalmente as cítricas). Também é importante evitar longos períodos de jejum é manter uma boa qualidade do sono.

 

No inverno não é preciso usar protetor solar

 

Mito. Diferente do que muitos pensam, a exposição ao sol, mesmo nos dias frios e nublados, é tão perigosa para a saúde cutânea quanto no verão. Isso porque os raios ultravioleta continuam incidindo sobre a pele, com o potencial de causar os mesmos danos que em dias ensolarados, propiciando o surgimento de manchas e até queimaduras. 

 

No frio, as articulações doem mais

 

Verdade. Tendões, ossos e articulações têm densidades diferentes – e as mudanças de temperatura, umidade e pressão atmosférica trazidas pelo inverno causam reações diferentes nessas partes do corpo, já que cada uma expande e contrai de formas diferentes. Além disso, o líquido sinovial das articulações pode ficar mais viscoso no frio, prejudicando a lubrificação e causando dor e inflamação, principalmente quando há doença pré-existente. Para prevenir esse efeito, vale evitar o consumo de alimentos inflamatórios (como os industrializados), incluindo a cúrcuma no cardápio ou na rotina de suplementação, já que o ingrediente tem propriedades analgésicas e anti-inflamatórias. Em farmácias de manipulação, é possível encontrar a cúrcuma em cápsulas que são mais facilmente absorvidas pelo organismo, contando com maior poder terapêutico.

 

Exercício no inverno potencializa o emagrecimento

 

Verdade. O frio não é desculpa para burlar a rotina de exercícios físicos. Na verdade, ele pode até ser um motivo a mais para sair do sofá e se mexer. Isso porque as baixas temperaturas estimulam o metabolismo devido à necessidade do corpo em produzir mais calor. Isso significa que, durante o inverno, os mecanismos de queima de gordura estão mais ativos e podem ser potencializados com a prática de atividades físicas regulares.

 

Veja outras dicas importantes que o nutricionista Rafael Félix traz para você no vídeo abaixo:

 

  

 

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