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Eventos meteorológicos extremos que acontecem em diferentes cantos do planeta podem estar relacionados? Podem e já se conhece alguns fios de conexão entre alguns deles, que ocorreram no passado e recentemente. O que provocou a seca e a onda de calor extremo da primavera de 2020?
Estas ligações não são óbvias e nem estão completamente entendidas. São as chamadas teleconexões atmosféricas que correlacionam condições meteorológicas em regiões distantes e diferentes, que não estão fisicamente ligadas. Os fenômenos El Niño e La Niña são exemplos de teleconexões. A Oscilação de Madden-Julian, que prevê quando a chuva que nasce na Indonésia vai chegar ao Brasil, por exemplo, é outra teleconexão.
Mas entre identificar e explicar alguns eventos climáticos especiais e poder prevê-los e com boa precisão, tem anos de pesquisa, muita conta, muita frustração, muitas horas de trabalho de computadores e também algumas alegrias quando se consegue resultados positivos.
O estudo das teleconexões é um campo novo, farto de problemas, fascinante e bastante complexo que une pesquisadores de diferentes áreas da ciência para estudar as relações entre o ar, os oceanos e os continentes, para que possamos prever mais longe e melhor o que vai acontecer com o Clima (e a vida) no planeta Terra.
Não entendeu nada? Então, caro leitor e ouvinte, não deixe de escutar a bela aula da professora Maria Assunção Dias neste novo episódio do podcast O Clima entre Nós. Com uma linguagem simples e clara, ela nos leva para conhecer os caminhos da chuva pelo planeta que vão sendo (tele)conectados pelas descobertas de muitos pesquisadores. É mesmo uma aventura!
Você pode ouvir este e outros episódios do podcast O Clima entre Nós no site da Climatempo e nas principais plataformas de áudio.
Boa escuta!
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O ar, o mar e o clima na Terra
