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    Calor de 38°C no Ártico faz soar alarme sobre mudança climática

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    Foto: NASA/Kathryn Hansen/ ONU News

    4 min de leitura

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    Foto: NASA/Kathryn Hansen/ ONU News

     

    Sibéria registra um dos períodos mais quentes da história.

     


    A Organização Meteorológica Mundial, OMM, um dos órgãos da Organização das Nações Unidas, ONU, confirmou que o registro da temperatura de 38°C numa cidade siberiana, no ano passado, foi um recorde no Mar Ártico.

     

    De acordo com a agência das Nações Unidas, em 20 de junho de 2020, ocorreu uma longa onda de calor em Verkhoyansk, que perdurou em grande parte do verão do Ártico, na Sibéria.

     

     

    A cidade de Verkhoyansk está localizada na latitude 67° 33′ 0″ N e longitude de133° 23′ 0″ E.

    O círculo polar ártico está na latitude 66º 33' 44" N

     

     

    Mudança 


    Falando à ONU News, de Genebra, o diretor de Serviços e Desenvolvimento da OMM, Filipe Lúcio, comentou o recorde.

     

    "O Ártico é uma das regiões do mundo, onde o aquecimento é o mais rápido, tendo atingido o dobro do aquecimento global. A média nas temperaturas sobre o Ártico na Sibéria alcançou mais de 10°C acima do normal, na maior parte de 2020, tendo alcançado queimadas devastadoras e perdas de grandes massas de glaciares no oceano. Tudo isto são manifestações do impacto das mudanças climáticas."

     

    Para o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, o novo registro do Ártico acontece ao mesmo tempo que uma série de investigações simultâneas sem precedentes. E sem a mudança climática, o recorde não teria ocorrido.

     

     

    Recordes


    Os investigadores do Arquivo de Extremos de Tempo e Clima observaram que o Ártico estava esquentando quase o dobro da média global. Em 2020, a Antártida teve um novo recorde de temperatura de 18,3°C.

     

    Especialistas verificam leituras de 54,4°C no Vale da Morte, no estado norte-americano da Califórnia, que detinha o recorde de lugar mais quente do mundo. E um novo ápice europeu de 48,8°C na Sicília em agosto de 2021 deve ser confirmado em breve.

     

    A OMM notou ainda os recentes eventos meteorológicos nos Estados Unidos, onde o Arquivo de Temperatura e Clima Extremo manteve dados sobre diversos fenômenos, incluindo tornados e mortalidade.

     

     

    Nova categoria de extremos

     

    Por causa deste recorde calor excepcional na Sibéria, no verão de 2020, a ONU criou uma nova categoria para para o Arquivo de Extremos do Tempo e do Clima. Esta categoria vai arquivar as maiores temperaturas registradas em locais na latitude 66,5°N, ou acima, no círculo polar Ártico. 

     

     

    Tornados


    O maior número de óbitos num tornado foi de 1,3 mil pessoas, após um evento em Bangladesh em 1989. 


    Já a maior distância percorrida por um tornado foi de 352,4 km em 3,5 horas nos Estados Unidos, em 1925.

     

    Em 10 e 11 de dezembro deste ano, mais de 30 tornados foram relatados nos estados de Arkansas, Illinois, Kentucky, Missouri, Mississippi e Tennessee.

     

    Nos seis eventos ocorridos durante a noite houve pelo menos 80 mortos.

    A OMM citou uma investigação sobre o frio extremo observado, recentemente, nos países nórdicos. 

     

    A agência tem apurado se a corrente está enfraquecendo, fazendo com que encurvasse em certos lugares e que as massas de ar ártico caíssem para latitudes mais baixas para permanecer por longos períodos.

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