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Balanço da chuva do verão 2021/2022 nas capitais brasileiras

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O verão já foi embora e deixou muita chuva em algumas capitais brasileiras, mas ficou devendo água para outras. O fenômeno La Niña influenciou toda a estação e alterou o padrão da chuva. O La Niña é o período no qual a temperatura da água do mar da porção central e leste do oceano Pacífico Equatorial fica abaixo do normal. 

 

Confira o levantamento da chuva do verão 2021/2022 em capitais nacionais, separado por Regiões. Foram usados os dados do Instituto Nacional de Meteorologia de estações meteorológicas convencionais (leitura manual) e automáticas, considerando o período de 21/12/2022 a 20/03/2022.

 

 

 


Região Sul

Porto Alegre (RS)

 

Pela medição do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), na estação meteorológica convencional, Porto Alegre recebeu 320,2mm no verão de 2021/2022. Este valor ficou 1,3% acima da Climatologia da estação, que é de 316,2mm. Este é o maior volume de chuva desde o verão de 2017/2018, quando choveu 390,8mm.

 

Florianópolis (SC)

 

Florianópolis teve menos chuva do que o normal neste último verão. Pela estação automática do Inmet, Florianópolis acumulou 317,2mm no verão de 2021/2022, o que representa um déficit de 49,2% da média climatológica para a estação que é de 624,7mm. 

 

Curitiba (PR)

 

Em Curitiba, pela estação automática do Inmet, choveu 650,2mm no verão de 2021/2022, ficando 20,7% acima da média normal para a estação, que é de 538,7mm. Foi o maior volume de chuva durante o verão em 4 anos, desde o verão de 2017/2018, quando choveu 790,4mm.


 

Região Sudeste

 

Belo Horizonte (MG)

 

Pela medição da estação convencional do Inmet, choveu 1028,0mm sobre Belo Horizonte neste verão de 2021/2022, o que representa 18,2% acima da climatologia para a estação, que é de 869,4mm. Este foi o maior volume de chuva para um verão em 2 anos, desde o verão de 2019/2020, quando choveu 1525,1mm. Já no verão de 2020/2021 choveu 890,7mm.

 

Vitória (ES)

 

O Inmet registrou 208,4mm sobre neste verão de 2021/2022, pela medição da estação automática. O total de chuva do verão ficou quase 50% abaixo da climatologia que é de 417,8mm.  Já no verão de 2020/2021 choveu 542,5mm.

 

Rio de Janeiro (RJ)

 

No Rio De Janeiro, o Inmet registrou 279,4mm neste verão de 2021/2022, na estação meteorológica da Vila Militar, na zona oeste carioca, e ficou bem abaixo da média  climatológica, que é de 401,7mm. A capital fluminense teve o menor volume de chuva em um verão desde 2013/2014, quando choveu 264,2mm.

 

São Paulo (SP)

 

Na estação automática do Inmet localizada no Mirante de Santana, na zona norte da cidade de São Paulo, o verão apresentou um total de precipitação de 690,8 mm, valor ligeiramente abaixo da média sazonal (1961 a 2021), que é de aproximadamente 730 mm. O acumulado total de chuva do verão passado (2020/2021) foi de 633,6 mm, e ficou 13 % abaixo da média para a estação.

 

 

Região Centro-Oeste

Campo Grande (MS)

Pela estação automática do Inmet,  choveu 400,0mm em Campo Grande neste verão de 2021/2022, um déficit de 34,1% em relação à média climatológica, que é de 607,4mm. Este foi o verão com menor volume de chuva desde o verão de 2003/2004, quando choveu apenas 248,8mm.

 

Cuiabá (MT)

 

Em Cuiabá, a estação convencional do Inmet registrou 848,2mm neste verão de 2021/2022, valor que ficou 26,0% acima da climatologia, que é de 673,1mm. Este foi o maior volume de chuva para esta estação desde o verão de 2017/2018, quando choveu 985,1mm. 

 

Brasília (DF)

 

Brasília recebeu 502,3mm no verão de 2021/2022, valor que ficou 20,8% abaixo da climatologia para a estação, que é de 633,9mm. Este foi o verão com o menor volume de chuva desde o verão de 2018/2019, quando choveu 438,6mm. Durante o verão 2020/2021 choveu 967,3mm.

 

Goiânia (GO) 

 

Pela estação convencional do Inmet, Goiânia recebeu 967,1mm no verão de 2021/2022, valor que ficou 27,1% acima da climatologia, que é de 761,1mm. Este foi o maior volume de chuva  desde o verão 2020/2021, quando a capital goiana acumulou 1156,2mm. 

 

 

Região Norte

 

Boa Vista (RR)

 

Boa Vista, capital de Roraima, teve muito mais chuva do que o normal neste último verão. A estação meteorológica convencional do Inmet registrou 237,2mm no verão de 2021/2022, valor que ficou 81,4% acima da média normal para o verão, que é de 130,8mm. Este é o menor volume de chuva para esta estação desde o verão de 2019/2020, quando choveu apenas 31,4mm. Durante o verão de 2020/2021 choveu 306,9mm.

 

Macapá (AP)

 

Pela estação convencional do Inmet, Macapá acumulou 860,7mm no verão de 2021/2022. Este total ficou 8,7% acima da média de chuva para o verão, que é de 791,5mm.

Macapá teve o menor volume de chuva para esta estação desde o verão de 2019/2020, quando choveu 776,4mm. No verão 2020/2021 choveu 981,2mm.

 

Belém (PA)

 

Em Belém choveu 823,5mm no verão de 2021/2022, pela medição da estação convencional do Inmet, valor que ficou 21,7% abaixo da média climatológica para o verão, que é de 1052,3mm. Este foi o menor volume de chuva para esta estação desde o verão de 1967/1968, quando choveu 705,0mm.

 

Manaus (AM)

 

De acordo com a medição da estação convencional do Inmet, Manaus acumulou 901,7mm no verão 2021/2022, 8,9% acima da sua climatologia, que é de 827,7mm. Este foi o menor volume de chuva para esta estação desde o verão de 2015/2016, quando choveu 627,8mm. Durante o verão de 2020/2021 choveu 962,6mm sobre Manaus.

 

Palmas (TO)

 

Em Palmas choveu 958,4mm no verão de 2021/2022, pelos dados medidos na estação convencional do Inmet. O volume de chuva ficou 16,4% acima da climatologia do verão, que é de 823,3mm. O verão de 2020/2021 foi ainda mais chuvoso na região de  Palmas, com um total de 1033,4mm. A média de chuva anual em Palmas é de 1831,6 mm (1981-2010)

 

 

Região Nordeste

São Luís (MA)

 

Em São Luís, capital do Maranhão, choveu 948,4mm no verão de 2021/2022, total que ficou 52,9% acima da média de chuva normal para a estação, que é de 620,3mm. No verão de 2020/2021 choveu 963,1mm sobre São Luís. Outro verão que teve mais 900 sobre São Luís foi o de 2017/2018, quando choveu 928,3mm.

 

Teresina (PI)

 

Teresina teve o verão mais chuvoso em 35 anos. A estação meteorológica convencional do Inmet registrou 960,1mm ao longo do verão de 2021/2022,  total que ficou 79,1% acima da média de chuva normal para o verão, que é de 536,0mm. Este foi o maior volume de chuva desde o verão de 1986/1987, quando choveu 1129,0mm. 

 

Natal (RN)

 

Pela estação convencional do Inmet, Natal recebeu 425,3mm neste verão de 2021/2022. Este total representa 135,0% acima da média climatológica para um verão, que é de 181,0mm.

 

Mais da metade da chuva deste verão na região de Natal caiu nos últimos dias da estação. Entre 1 e 20 de março de 2022 choveu 287,5 mm. Entre 5 e 6 de março choveu 119,1 mm,  que representam 28% do volume total do verão 2021/2022

 

 

João Pessoa (PB)


Pela estação convencional do Inmet, João Pessoa, capital da Paraíba, recebeu  426,3mm ao longo do verão de 2021/2022.  Choveu o dobro do normal para um verão, que tem média de 213,0mm. Este é o maior volume de chuva desde o verão de 2015/2016, quando choveu 447,4mm.

 

Grande parte de toda a chuva do verão 2021/2022 foi por causa de vários temporais que caíram sobre João Pessoa em janeiro, que normalmente é um mês de pouca chuva por lá, e também de uma tempestade entre os dias 4 e 5 de março de 2022, quando choveu 109 mm sobre João Pessoa, que representam 64% da média de chuva de março.

 

Salvador (BA)

 

Salvador foi outra capital do Nordeste que teve excesso de chuva no último verão. A estação convencional do Inmet em Salvador, no bairro de Ondina, registrou 596,5mm no verão de 2021/2022. Este total representa 140,7% acima da média de chuva normal para o verão, que é de 247,8mm. Foi o verão mais chuvoso em 42 anos, desde o verão de 1979/1980, quando choveu 649,6mm. No verão de 2003/2004 choveu 596,1mm e o verão de 2020/2021 fechou com 296,6mm.

 

Fortaleza (CE)

 

Fortaleza recebeu 695,4mm no verão de 2021/2022, de acordo com os dados registrados na estação automática do Inmet. Choveu 90,5% acima da média climatológica, que é de 365,0mm. Este foi o maior volume de chuva desde o verão de 2019/2020, quando choveu 929,8mm. O verão 2020/2021 acumulou apenas 332,6mm.

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