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Organizações impulsionam negócios da Amazônia bons para o clima

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Por Assessoria do Idesam


Criado em junho de 2020, o movimento Amazônia em Casa, Floresta em Pé abre 2022 como uma chamada de negócios direcionada ao apoio de 20 negócios e organizações de base comunitária que atuam com produtos da sociobiodiversidade amazônica. A iniciativa, coordenada pelo Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam), pela AMAZ Aceleradora de Impacto e pela Climate Ventures, tem como objetivo otimizar a logística e ampliar a visibilidade de mercado desses empreendimentos. As inscrições terminaram no dia 1º de abril (veja link: amazoniaemcasa.org.br/chamada).

 

 

Seleção dos negócios


Serão selecionados negócios de impacto que comercializam produtos amazônicos e tenham compromisso com a manutenção da floresta em pé e, consequentemente, de contribuir com o equilíbrio do clima do planeta. O passo seguinte é a participação em um programa de capacitação e impulsionamento com foco em logística e comercialização.


Para Guilherme Faleiros, analista de seleção e aceleração da AMAZ e Idesam, essa primeira chamada de negócios foi motivada pela necessidade de acesso a mercados apresentada por pequenos empreendimentos que atuam na Amazônia e que enfrentam desafios em comum de comercialização e logística de seus produtos para o principal polo comercial do Brasil, a região Sudeste.

 

“Serão trocas que desenvolvem soluções inovadoras e estratégias comerciais para levar os sabores e saberes tradicionais até a casa do consumidor brasileiro, conservando a floresta e gerando renda para populações locais”, exalta Guilherme.


Para esta chamada de negócios, podem se inscrever negócios de impacto que já possuem produto testado no mercado e atuação na Amazônia. A projeção é, em dois anos (isto é, dois ciclos de programa), apoiar 50 empreendimentos da sociobiodiversidade amazônica que contribuam para a conservação de 25 mil hectares de floresta e a geração de renda para mais de 1 mil famílias nas regiões de atuação. A expectativa é pela redução em 50% do custo logístico das operações dessas empresas e o aumento em 100% do faturamento das marcas envolvidas.

 

“Juntos, nós iremos fortalecer nosso coletivo de marcas amazônicas e a nossa comunidade de aprendizagem.” – Guilherme Faleiros, analista de seleção e aceleração Amaz/Idesam


Coordenado por Idesam, AMAZ e Climate Ventures o movimento conta com apoio do Fundo Vale, GIZ, Mercado Livre e Instituto Humanize, além de uma rede de parceiros estratégicos formada por CLUA, ICs, PPA, Origens Brasil, Local.e, Instituto AUÁ, Costa Brasil, FAS, Impact Hub e Empreender com Impacto.


Para mais informações ou esclarecimento de dúvidas, os interessados devem entrar em contato pelo e-mail [email protected] ou no FAQ disponível no site amazoniaemcasa.org.br/chamada.

 

 

Foto: Getty imagens

 


Negócios que impactam


Para o movimento Amazônia em Casa, Floresta em Pé, negócios de impacto são aqueles que geram ou têm alto potencial de ocasionar impacto social e ambiental positivo, a partir de sua atividade principal e, ao mesmo tempo, são capazes de garantir sua viabilidade e sustentabilidade financeira. Por impacto social positivo, entende-se geração de emprego e renda, acesso a mercados, promoção de relações justas de mercado e preços, redução da desigualdade e/ou protagonismo de jovens e mulheres.


Impactos ambientais positivos podem ser gerados por iniciativas e soluções tecnológicas e inovadoras que busquem conservação dos recursos naturais, controle do desmatamento, combate ao tráfico de vida silvestre, valorização da biodiversidade, restauração florestal e/ou recuperação de áreas.


Os negócios já membros do Movimento são Manioca, Nakau, Café Apuí, D’Amazônia Origens, Farofa da Amazônia, Peabiru Produtos da Floresta, Terramazonia, Inatu, Cacau River. A expectativa é trazer mais 20 membros em 2022 e ter até 50 membros em 2023.


Apoio regional


Nos últimos dois anos, 15 negócios de impacto do Norte foram apoiados por meio de ações de campanhas de marketing com influenciadores digitais, em parceria com o Mercado Livre. Segundo Guilherme, o retorno foi positivo, com os negócios registrando aumento de vendas durante a ativação destas campanhas e podendo ampliá-las para Estados onde ainda não tinham clientes.


CEO da Manioca, um dos empreendimentos apoiados pelo AMAZ, a empresária Joanna Martins aponta a aceleradora como essencial para o desenvolvimento da marca.

 

“Foi uma ajuda que tornou nossa gestão mais madura e que ampliou os contatos da nossa rede por todo o Brasil. E isso seja pelo fortalecimento do olhar da bioeconomia na região e negócios de impacto ou pelo acesso a financiamento, crédito e orientação para uso dessas ferramentas. De modo geral, tudo o que a AMAZ nos trouxe foi fundamental para chegarmos ao estágio que estamos, com ótimos resultados e planos de crescimento, tanto de impacto quanto de retorno financeiro”, comenta.

 

 

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