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Temperaturas extremas agravam o risco de incêndios florestais na Europa. OMM monitora com preocupação o derretimento de geleiras na Ásia.
Espanha – Incêndio Florestal na Sierra de la Culebra (Foto: UME- Fotos Públicas)
Os próximos três dias serão de temperaturas de até 40°C na Europa Ocidental.
Nesta terça-feira, 12 de julho, em Genebra, a porta-voz Claire Nullis da Organização Meteorológica Mundial, OMM, disse que a segunda grande fase de calor neste ano, que começou esta semana, afeta Espanha e Portugal, mas se intensificará e se espalhará pelo continente.
Incêndios e derretimento de geleiras
A OMM prevê que a onda de calor que se está se formando na Península Ibérica atravesse para a França e outros países, agravando a onda seca e o risco de incêndios florestais. Como o problema que se torna ainda mais intenso, a Organização Meteorológica Mundial está operando com centros regionais.
Na Alemanha, um desses centros lançou um Alerta sobre a Vigilância ao Clima alertando para a possibilidade de se espalhar para o norte e leste. O centro e o norte dos Bálcãs também podem ser atingidos até o fim desta semana e entrando pela próxima.
O calor intenso e uma fase seca devem piorar em países como a Itália.
A OMM cita relatos de calor intenso no Irã e no Paquistão, além do derretimento de glaciares no Quirguistão pelas temperaturas excepcionalmente altas observadas durante a semana. A agência destaca que está monitorando a situação com preocupação.
Estados Unidos
O derretimento e o colapso da geleira constituem riscos a curto prazo e de insegurança hídrica a longo prazo.
Nos Estados Unidos, um verão muito quente e seco começou no mês passado, de acordo com especialistas dos Centros Nacionais de Informações Ambientais da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica.
Em 2022, o país sofreu nove desastres climáticos e bilhões de dólares em prejuízos, incluindo de danos causados por tornados, granizo e seca extrema.
A temperatura média em 15 de junho foi a mais quente em 128 anos.
O calor dominou grande parte do país no mês passado em estados como Flórida, Louisiana e Mississippi que tiveram um de seus 10 junhos mais quentes já registrados.
O estado do Texas teve seu quinto mês mais quente, enquanto o Alasca viveu o nono junho de calor mais intenso em 98 anos.
Fonte: ONU News