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Choveu mais de 100mm em várias cidades do nordeste e leste catarinense, nas últimas 12 horas, entre às 06h25 e às 18h25 de 26 de novembro, como em Balneário Piçarras, que choveu 132,2mm, e isso representa a 79,1% da Climatologia de novembro, sendo de 167,2. E toda essa chuva se deve principalmente ao fluxo intenso e constante de umidade nos níveis mais baixos da atmosfera, oriundas do oceano, e reforçados pela presença da borda de um Vórtice Ciclônico nos Altos Níveis da Atmosfera (VCAN).
Chuva persiste e risco de transtornos aumenta
No domingo (27) chove em todo o Paraná e Santa Catarina, além do norte do Rio Grande do Sul, mas na sua maioria é pancada de chuva que vem a partir da tarde. Porém, com exceção ao leste e nordeste catarinense, no leste paranaense e região metropolitana de Curitiba, que tem chuva frequente e mais forte, com risco para danos. Destaque maior na serra e litoral paranaense, e na região de Itajaí, boa parte do nordeste e litoral de Santa Catarina, com acumulados de mais de 100mm.
PERIGO: Chuva excepcional do leste de SC ao sul de SP
Fonte: Getty Images
Tendência
Nos próximos dias, a chuva aumenta bastante entre o litoral, sudeste e nordeste catarinense, no leste paranaense (precisamente no litoral do estado do PR) e também aumentando em boa parte do litoral paulista, como no Vale do Ribeira, com acumulados de 200 a 700mm na média, e risco de perigo, pois tem potencial de chuva volumosa em um curto período de tempo. Com esta precipitação constante, que demora a parar, o risco de deslizamento de terra, alagamentos, inundações, enxurradas e extravasamento de córregos e rios, se eleva. Além disso, o mar fica agitado e com rajadas de vento de mais de 60km/h.
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