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O avanço acelerado da tecnologia tem contribuído muito nas operações das mineradoras, e cada vez mais dados precisos e abrangentes podem ajudar a mitigar os prejuízos causados pelas mudanças climáticas. Isso porque, ao coletar e analisar informações sobre padrões climáticos, eventos extremos e suas consequências, podemos melhorar a compreensão das variações do Clima e tomar medidas mais eficazes para adaptar e reduzir seus impactos.
Com informações mais precisas, podemos ter uma visão mais clara das tendências climáticas, o que permite aprimorar as previsões meteorológicas e climáticas, facilitando o planejamento e tomada de decisão. Além disso, a disponibilidade de dados consistentes também pode auxiliar na avaliação dos efeitos dos eventos severos no setor de mineração, permitindo uma melhor identificação de vulnerabilidades e riscos e, portanto, melhores estratégias de adaptação.
No entanto, a obtenção de um histórico robusto é um desafio significativo, especialmente em áreas remotas ou subdesenvolvidas. Portanto, é fundamental investir em tecnologias para a captação de informações coerentes, bem como em programas de capacitação e treinamento para coletar, analisar e interpretar os dados de forma eficaz.
Uma base de pesquisa mais rigorosa ajuda a reduzir danos no setor de mineração causados por fenômenos adversos. As mudanças climáticas podem causar problemas na logística e transtornos no operacional em campo, o aumento da frequência e intensidade de eventos climáticos extremos, como tempestades e secas prolongadas, que podem afetar a produção de minérios e a operação das minas. Além disso, as variações do clima podem influenciar as condições geotécnicas, levando a deslizamentos de terra, erosão do solo e mudanças na qualidade da água, o que pode colocar em risco a segurança das minas e a saúde dos trabalhadores.
Ao coletar e analisar dados precisos sobre o clima, a qualidade do solo, a água e outros fatores ambientais relevantes, é possível avaliar melhor os riscos e as vulnerabilidades associadas à atividade de mineração em uma determinada região. Esse estudo pode facilitar a empresa a adotar medidas preventivas, como a implementação de sistemas de drenagem, medidas de estabilização de encostas e outras técnicas para garantir a segurança dos colaboradores e a continuidade das funções.
No entanto, é importante ressaltar que a redução de prejuízos no setor de mineração não depende apenas da coleta de dados precisos. Também é essencial que as empresas de mineração adotem práticas sustentáveis, responsáveis e resilientes às mudanças climáticas, como a redução de emissões de gases de efeito estufa, a adoção de tecnologias mais limpas e a gestão adequada dos recursos naturais. Dessa forma, é possível minimizar os impactos negativos e criar um setor de mineração mais sustentável e resiliente às mudanças climáticas.
Tesla considera compra de mineradora brasileira Sigma Lithium
Relatório informa que a Tesla, empresa automotiva sob o comando de Elon Musk considera a compra da mineradora brasileira Sigma Lithium, avaliada em $3 bilhões de dólares. A elevação nos custos dos minerais-chave para a fabricação de baterias, faz a Tesla cogitar entrar de vez no mercado de mineração. Devido ao crescimento no valor do lítio, o CEO Elon Musk argumentou que a Tesla poderia fazer parte de forma direta na mineração de lítio. Nos últimos anos o valor das ações da Sigma Lithium triplicaram, dificultando a compra da mineradora, após as especulações as ações subiram 24%. Em estágio de evolução, a Sigma Lithium possui produção em escala piloto e foca na exploração comercial com intenção de extrair 766.000 toneladas por ano.
Bahia em evidência com investimentos para o setor
Executivos da Galvani e da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) reuniram-se para debater os avanços para a implementação da nova fase do projeto, que, atualmente, está no licenciamento ambiental e desenvolvimento de rota tecnológica. O Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) informou crescimento na previsão dos preços para os quatro anos seguintes, a Galvani anunciou o investimento em torno de $340 milhões de reais para realização da próxima etapa das atividades da unidade de mineração de fosfato para fabricação de fertilizantes em Irecê (BA).
Redação - A.W.E.