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Clima e Previsão do Tempo

O que é clima e como ele é definido: entenda os fatores que determinam as condições do planeta

O clima é resultado da combinação entre temperatura, umidade, precipitação e fatores geográficos. Descubra como esses elementos atuam e prepare-se para interpretar as forças naturais do planeta para nunca mais confundir clima com tempo.

Redação

21/11/2025 às 11:22

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Imagem da notícia O que é clima e como ele é definido: entenda os fatores que determinam as condições do planeta
Mudanças do Clima

Saber o que é o clima vai muito além do que vemos na previsão do tempo. O clima é o conjunto de condições atmosféricas médias de um lugar ao longo de um período como temperatura, umidade e chuvas.

Isso influencia diferentes setores como agricultura e economia, por exemplo.

Mas por que o clima muda tanto de um lugar para outro? E como os meteorologistas conseguem estudá-lo com tanta precisão?

A resposta está na combinação única de elementos como temperatura e umidade com fatores geográficos, como latitude e relevo.

Este artigo vai desvendar como esses componentes interagem, mostrando como esse conhecimento permite entender notícias sobre o planeta e tomar decisões mais conscientes no seu dia a dia.

Vamos juntos?

Diferença entre tempo e clima

Clima e tempo não são a mesma coisa — embora muita gente use os termos como sinônimos.

  • O tempo pode mudar de hora em hora, de dia para dia, de mês para mês ou até mesmo de ano para ano.
  • Já o clima representa o comportamento dessas condições ao longo de um longo período, revelando os padrões típicos de uma região.

Por exemplo: hoje está chovendo (tempo), mas o clima da região é semiárido.

Para se ter ideia, a climatologia, ciência que estuda o clima, considera médias de cerca de 30 anos para definir as características de um local.

Essa análise de longo prazo ajuda a entender variações, prever tendências e planejar atividades que dependem das condições atmosféricas.

Veja neste vídeo, na prática, como diferenciar os dois e nunca mais errar.

Aproveite e siga o Climatempo no Instagram pra ficar por dentro das previsões da sua cidade.

Como o clima é definido e estudado

O clima é definido como o comportamento médio das condições atmosféricas em um local ao longo de décadas — ou seja, não é apenas “como está hoje”, e mais como “costuma ser”.

Cientistas usam uma série de dados para descrevê-lo, analisando médias e variáveis como temperatura, umidade, precipitação, radiação solar, pressão atmosférica e o vento.

Para estudar o clima, institutos de pesquisa coletam e monitoram essas variáveis através de estações meteorológicas terrestres, modelos climáticos complexos e satélites, como mostra a figura abaixo.

Chamada NISAR, é equipada com a maior antena refletora já lançada pela NASA para rastrear desastres e efeitos das mudanças do clima do planeta.

epresentação artística de um satélite de observação da Terra e monitoramento climático em órbita, com grandes painéis solares e uma antena estendida. O satélite está posicionado contra o fundo preto do espaço, com a curvatura da Terra e a atmosfera visíveis abaixo, destacando nuvens e o azul do planeta.

Fatores que influenciam o clima

O clima de uma região é moldado por diferentes fatores geográficos e ambientais que agem sobre os elementos do clima como temperatura, umidade, precipitação, radiação solar e ventos.

São esses fatores que explicam por que regiões tão próximas podem ter climas muito diferentes.

Ao longo deste capítulo você verá como cada um deles atua de maneira distinta.

Latitude: quanto mais próximo do Equador, mais quente

A latitude é a distância, em graus, de um ponto do planeta até a Linha do Equador, que determina a incidência de radiação solar.

Por isso, regiões equatoriais costumam ter climas quentes e pouca variação térmica ao longo do ano, enquanto latitudes maiores registram temperaturas mais baixas e maiores amplitudes térmicas.

Na prática, como isso funciona?

A região Norte do Brasil, por estar próxima à Linha do Equador, apresenta climas quentes e úmidos, levando até o nome de clima equatorial.

Diagrama ilustrando a incidência da radiação solar na Terra. Raios paralelos (setas amarelas e laranjas) vindos do Sol atingem o planeta. A região equatorial (0°N) recebe a energia de forma mais direta (setas laranjas), enquanto as regiões polares (90°N e 90°S) recebem a mesma quantidade de energia em um ângulo mais inclinado, cobrindo uma área maior. As setas vermelhas indicam o ângulo de reflexão/dispersão da energia nas altas latitudes.

Incidência solar no hemisfério norte e sul

Altitude: quanto maior a altitude, menor a temperatura

A altitude nada mais é do que a distância vertical, em metros, entre determinado local e o nível do mar.

Ela age através da pressão atmosférica, que é menor em áreas elevadas. É essa relação entre altitude e pressão que irá impactar na temperatura do local, pois quanto maior a altitude, menor a pressão e a temperatura.

Na prática, como isso funciona?

No Brasil, as áreas serranas do Sudeste (regiões acima de 800 metros de altura) têm a média de temperatura mais baixa, mesmo estando em latitudes tropicais.

Maritimidade e continentalidade: proximidade ou distância do oceano afeta a umidade e a amplitude térmica

A maritimidade e a continentalidade são fatores climáticos relacionados à localização de uma região em relação aos oceanos e atuam sobre a temperatura devido à umidade do ar.

Em outras palavras, é quando uma região está próxima ao mar e tende a apresentar maior umidade e menor amplitude térmica entre dia e noite ou entre as estações.

Já a continentalidade é quando a região está no interior dos continentes e tem maior amplitude térmica registrada diariamente ou anualmente devido à menor influência dos oceanos.

Na prática, como isso funciona?

A região litorânea tende a apresentar clima mais úmido e variação térmica menor, enquanto o interior continua quente ou seco com maiores oscilações.

Relevo: influencia ventos e formação de nuvens

O relevo, composto de montanhas, vales e planaltos, interfere diretamente no percurso dos ventos, na subida ou descida de massas de ar, impactando a distribuição de chuvas e temperaturas.

Na prática, como isso funciona?

A região de serra atua como uma barreira que bloqueia nuvens carregadas, reduzindo as chuvas em certas áreas, enquanto encostas voltadas ao vento dominante podem receber mais chuva.

Correntes marítimas: alteram temperatura e umidade das regiões litorâneas

As correntes oceânicas transportam água quente ou fria e com ela calor e umidade, o que impacta diretamente o clima costeiro.

Uma corrente fria próxima à costa pode reduzir as temperaturas e a umidade do ar em comparação com uma corrente quente — e isso modifica a vegetação, a precipitação e até os ventos da região.

Na prática, como isso funciona?

Na costa leste do Brasil, a Corrente do Brasil transporta águas aquecidas do Atlântico (Amoc) em direção ao litoral brasileiro, fornecendo mais umidade para as massas de ar sobre o continente e favorecendo a formação de chuvas no leste do país.

Veja na imagem abaixo como ela se comporta.

Diagrama do Oceano Atlântico mostrando a Circulação Meridional de Revolvimento do Atlântico (AMOC). A corrente superficial (setas vermelhas) transporta água morna e salgada do Sul (próximo à África e América do Sul) para o Norte (próximo à América do Norte e Europa/Groenlândia). Ao chegar ao Norte, a água esfria, afunda e retorna como uma corrente profunda e fria (setas azuis) do Norte para o Sul, completando o ciclo de "correia transportadora" oceânica.

Mapa da Corrente do Brasil

Cobertura vegetal: interfere na umidade e no microclima local

A presença ou ausência de vegetação é um fator que afeta a umidade do ar devido à transpiração das plantas, à temperatura local (pela sombra e evaporação) e ao microclima de uma área.

Florestas densas podem reforçar a umidade e moderar temperaturas enquanto áreas desmatadas ou desertificadas tendem a ter climas mais secos e com maiores variações térmicas.

Na prática, como isso funciona?

A Floresta Amazônica ajuda a manter alta umidade e chuvas regulares em sua região, o que impacta também massas de ar que se deslocam para outras regiões do Brasil.

Vista aérea panorâmica de um rio marrom e sinuoso cortando o dossel denso e verdejante da floresta amazônica. A curva do rio destaca a vastidão da floresta tropical que se estende até o horizonte, sob uma luz suave do final da tarde. A imagem enfatiza a rica vegetação e o ecossistema fluvial da Amazônia.

Rio Amazonas

Classificações climáticas

A classificação científica dos climas busca agrupar os diferentes padrões de clima observados no planeta com base em variáveis como temperatura e precipitação.

O sistema mais utilizado é a Classificação de Köppen-Geiger, que divide as regiões em grupos básicos de clima identificados pelas letras maiúsculas A, B, C, D e E (como tropical, seco, temperado) e subtipos.

No Brasil, essa variedade se traduz em uma das maiores diversidades climáticas do mundo, destacando-se como tema relevante para entender nosso território.

Vamos entender a seguir como cada região do país se encaixa em cada grupo desta classificação:

  • Grupo A – Tropical/Equatorial: regiões com temperatura média mensal acima de 18 °C e grande quantidade de chuva. Exemplo: Belém (PA) e regiões do Norte em geral.
  • Grupo C –Temperado: regiões com inverno mais definido, temperaturas médias menores em certas épocas do ano. Exemplo: Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS).
  • Outros grupos (D e E) envolvem climas continentais e polares, praticamente inexistentes ou muito restritos no Brasil.

Mudanças climáticas e variações naturais

As mudanças climáticas se referem a alterações de longo prazo nos padrões típicos do clima — como aumento da temperatura média global ou mudanças persistentes nas chuvas — frequentemente impulsionadas por atividades humanas.

Já a variabilidade natural inclui flutuações esperadas no sistema climático — como os fenômenos El Niño e La Niña — que alteram temporariamente padrões de temperatura e chuva.

No Brasil, por exemplo, os eventos El Niño e La Niña podem provocar secas prolongadas no Norte e Nordeste ou chuvas intensas no Sul.

Veja na imagem abaixo como esses fenômenos ocorrem:

Diagrama comparativo das condições climáticas do Oceano Pacífico. A imagem superior mostra "El Niño", com águas quentes se estendendo do Pacífico Ocidental até a costa da América do Sul, resultando em clima quente no Pacífico Leste. A imagem do meio ilustra condições "Normais", com ventos empurrando águas quentes para o Pacífico Ocidental e águas frias emergindo na costa da América do Sul. A imagem inferior representa "La Niña", destacando ventos intensificados que concentram águas muito quentes no Pacífico Ocidental e águas muito frias na costa da América do Sul, levando a clima fresco e úmido no Pacífico Leste. As setas indicam o movimento da água e do ar.

El Niño e La Niña

Em paralelo, já estão sendo observados os efeitos claros das mudanças climáticas: aumento de temperaturas médias, eventos extremos mais frequentes como enchentes e secas, e uma necessidade crescente de monitoramento e previsões de longo prazo para orientar decisões — tanto do setor público quanto privado.

A seguir vamos ver isso com mais detalhes.

Como o clima afeta a vida das pessoas

O clima influencia desde o que comemos até se conseguimos viajar, trabalhar ou descansar com conforto.

Em setores econômicos do Brasil como agricultura, energia, saúde e turismo, as variações climáticas — temperatura, umidade, precipitação — determinam tanto riscos quanto oportunidades.

Por isso, entender e antecipar essas variações é importante para planejar o cotidiano e até reduzir possíveis riscos.

  • Agricultura: Regiões com clima seco enfrentam maior risco de queimadas e perdas de safra, enquanto em regiões úmidas há maior potencial para alagamentos e deslizamentos que interrompem culturas e infraestrutura.
  • Energia: o abastecimento hidrelétrico ou de outras fontes renováveis depende do regime de chuvas e temperaturas médias, o que torna o monitoramento climático vital.
  • Turismo: Zonas costeiras ou de montanha convivem com climas que ditam a alta ou baixa temporada, afetando hospedagens, passeios e economia local.

Acompanhe o clima da sua região com o Climatempo

O clima é o resultado de um conjunto complexo de fatores naturais — desde a latitude e altitude até a cobertura vegetal e correntes oceânicas.

Estes elementos combinados moldam o padrão climático de uma região e sofrem variações ao longo do tempo.

Acompanhe a previsão do tempo da sua cidade para observar na prática como isso ocorre.

Quer saber como está o tempo aí na sua cidade hoje? Confira a previsão do tempo atualizada no Climatempo.


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