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Busca por geração própria cresce com energia mais cara

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Imagem: Pixabay

 

O aumento na conta de luz dos brasileiros tem impulsionado a geração própria de energia solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos no País. Em 2021, a potência instalada nos sistemas dos consumidores saltou de 4,7 gigawatts (GW) acumulados em janeiro para 7,3 GW até o início de novembro, um crescimento de 53% no período, de acordo com levantamento do Portal Solar, com base nos dados da Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A expectativa é que a conta de luz diminua até 2031. 


O crescimento da geração de energia solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos deve trazer mais de R$ 86,2 bilhões em novos investimentos para o setor elétrico na próxima década. A consequência, segundo a pesquisa feita pela consultoria Volt Robotics, seria a redução da conta de luz em 5,6% até 2031, inclusive para as pessoas que não possuem sistema solar próprio.  


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A energia solar ultrapassou as termelétricas de gás natural e de biomassa e se tornou a terceira maior fonte da matriz elétrica nacional, ficando atrás somente das hidrelétricas e das usinas eólicas, segundo dados da Absolar. O mapeamento da entidade revela que a fonte já corresponde por 8,1% de toda a matriz, com 16,4 GW de potência instalada nos segmentos de geração distribuída (11,31 GW) e centralizada (5,09 GW).


A evolução do preço da fonte solar fotovoltaica em leilões de energia indica que, desde 2019, a fonte solar está entre as mais competitivas do Brasil, como mostram os dados da associação. Em termos de geração centralizada, a Bahia é o estado que mais se destaca em termos de potência instalada em operação nas usinas solares (1.356,4 MW), seguido por Piauí (1.163,8 MW), Minas Gerais (730,2 MW) e São Paulo (588,6 MW).

 

Novos investimentos e incentivo 

A fonte solar fotovoltaica proporcionou até hoje mais de 15,8 GW operacionais, habilitou mais de R$ 85,4 bilhões em novos investimentos, gerou mais de 475,5 mil empregos e evitou a emissão de 23,6 milhões de toneladas de CO2, arrecadando mais de R$ 22,7 bilhões em impostos no Brasil. Pelo menos é o que mostram os dados acumulados desde 2012 analisados pela ABSolar.


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A aprovação da Lei 14.300/2022, que cria o Marco Legal da GD (geração distribuída) é um enorme incentivo à corrida pelo sistema, já que isenta tarifas até 2045 para aqueles que se conectarem no prazo de 12 meses desde a aprovação da lei. Ou seja, todos os projetos em GD, já instalados ou cuja solicitação de acesso ocorram até o dia 7 de janeiro de 2023, serão válidos nas regras atuais de compensação previstas na Resolução 482 (Resolução Normativa n.º 482/2012), até o dia 31 de dezembro de 2045. É o chamado período de vacância.


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Neste cenário, a previsão é que sejam realizados investimentos em torno de R$ 25,8 bilhões até 2024, quando a Aneel aponta que mais de 1 milhão de consumidores deverão passar a gerar a própria energia.


Ao todo, o Brasil atingiu a marca de 1 milhão de sistemas de geração de energia solar instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos, somando mais de 10,6 gigawatts (GW) em potência, segundo mapeamento da Absolar.


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