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    UE concede a Ucrânia e Moldávia status de candidatas ao bloco

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    6 min de leitura

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    Líderes da União Europeia aprovaram elevar a Ucrânia e a Moldávia ao patamar de países candidatos. Adesão ao bloco ainda depende da aprovação de reformas e processos de avaliação, e provavelmente levará anos

     

    Os líderes da União Europeia (UE) decidiram por unanimidade nesta quinta-feira (23/06) tornar a Ucrânia e a Moldávia candidatas oficiais para a adesão ao bloco.

     

    O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, fez o anúncio após debates entre os líderes dos 27 países-membros da UE.

     

    Zelenski comemora decisão
    O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, saudou a decisão, chamando-a de "um momento único e histórico" na relação com o bloco. "O futuro da Ucrânia está na UE", ele tuitou.

     

    A presidente moldava, Maia Sandu, tuitou que a decisão foi um "forte sinal de apoio à Moldávia e a nossos cidadãos".

     

    Os 27 países da UE estão em grande medida unidos no apoio à Ucrânia desde a invasão russa, em 24 de fevereiro, e adotaram sanções econômicas sem precedentes contra Moscou. Apenas quatro dias depois que a Rússia iniciou a guerra, a Ucrânia candidatou-se para entrar na UE.

     

    Os países-membros estavam inicialmente divididos quanto à rapidez com que o bloco deveria aceitar a Ucrânia como membro, com Holanda, Suécia e Dinamarca entre os mais céticos.

     

    Mas o pedido da Ucrânia recebeu um impulso na semana passada, quando a Comissão Europeia deu seu aval, com base nas respostas de Kiev a um questionário.

     

    O que os líderes da UE disseram
    O chanceler federal alemão, Olaf Scholz, tuitou suas felicitações aos dois países.

    "O Conselho Europeu dá as boas-vindas a dois novos países candidatos à adesão à UE", escreveu Scholz. "Pela boa cooperação na família europeia!"

     

    A primeira-ministra da Estônia, Kaja Kallas, disse à DW que a União Europeia teve uma janela de oportunidade para convencer a Ucrânia e a Moldávia a implementarem as reformas necessárias para a adesão ao bloco.

     

    "Se você perde esta janela de oportunidade por não dar esperança, a Ucrânia e a Moldávia não fazem as reformas de que também precisamos. Livrar-se da corrupção, sendo também um país onde vigora o Estado de direito", disse ela.

     

    "Hoje a UE está enviando uma mensagem de solidariedade ao povo da Ucrânia de que vocês pertencem à família europeia, de que vocês pertencem à UE... E vocês terão o status de candidato", disse o primeiro-ministro irlandês, Micheal Martin, ao chegar à cúpula.

     

    No início da quinta-feira, o Parlamento Europeu votou a favor de conceder à Ucrânia e à Moldávia o status de candidatas à UE.

     

    A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, disse que a votação foi "inequívoca".

    "Isso mostrará liderança, determinação e visão no contexto da guerra da Rússia contra a Ucrânia", tuitou.

     

    Macedônia do Norte e Albânia seguem no limbo
    Os líderes da UE incluíram nos debates desta quinta-feira uma recomendação da Comissão Europeia para conceder à Moldávia, um país que faz fronteira com a Ucrânia, o status de candidata.

     

    Contudo, os líderes não conseguiram superar um impasse sobre pedidos da Macedônia do Norte e da Albânia para a adesão ao bloco, que estão paralisados.

     

    Os dois países receberam o status de candidatos em 2005 e 2014, respectivamente. O primeiro-ministro da Macedônia do Norte, Dimitar Kovacevski, reagiu à falta de progresso. "O que aconteceu é um sério golpe na credibilidade [da] União Europeia", disse ele em uma entrevista coletiva após a cúpula.

     

    "Por quase 20 anos, os países e os cidadãos dos Bálcãs Ocidentais esperam a oportunidade de se tornarem membros da União Europeia", havia dito Scholz antes da cúpula em Bruxelas. O chanceler federal alemão mencionou que a Macedônia do Norte havia inclusive mudado o seu nome para reforçar sua aspiração de aderir à União Europeia.

     

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    Este conteúdo é uma obra originalmente publicada pela agência alemã DW. A opinião exposta pela publicação não reflete ou representa a opinião da Climatempo ou de seus colaboradores. Logo Deutsche Welle Deutsche Welle

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